Tempo: Tudo passa

A sensação de que as coisas demoram ou que passam rápido são nada mais nada menos que apenas uma sensação. O aperto no coração quando se vai encontrar alguém. O tanto que demora para o encontro acontecer e as "horas" que demoram passar naqueles minutos que antecedem a chegada de alguém...

Nossa ela está muito atrasada, já são 18:02 e marcamos as 18h.

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Quando estamos passando por algo ruim. O término de um relacionamento. A morte de alguém próximo. Ter que ficar internado no hospital ou ter alguém nesse estado. Ou quando as coisas estão boas. O início de um relacionamento. Aquela mega festa. O show dos seus sonhos (Metallica! Fuck yeah!!). Uma viagem dos sonhos sendo realizada. Tudo passa tão devagar ou tão rápido né?

Errado.

O tempo passa do mesmo jeito em todas as situações. Parando pra pensar, é óbvio, eu sei, mas vai explicar isso pro relógio. Faltam apenas 20 min pra ir embora pra casa numa sexta-feira em que você está morrendo de cansaço e sono porque as piores reuniões e pepinos apareceram bem na semana que você resolveu enfiar o pé na jaca na quinta. Muitas pessoas podem jurar que o tempo retrocede nesses momentos.

O tempo passa igual em todas as situações. O detalhe aqui não é o quão rápido ou lento ele passa. Mas que passa. Não ajuda muito quando a situação está boa pensar que passa. Mas em compensação quando a coisa está ruim, essa certeza ajuda bastante. Vai passar!

Não há nada que se possa fazer pra acelerar ou desacelerar. Então no final não é se vai demorar pra passar ou não. Mas o que vai fazer durante esse tempo. Ficar sofrendo e criando a sensação que está custando a passar ou (tentar) tirar proveito pra aproveitar as coisas boas e aprender com as ruins? Eu acho que a segunda atitude não só vale pra situações ruins, como para as boas também. E no caso das ruins, ajuda na sensação que está passando mais rápido.

Mas isso não é fácil!

E quem disse que é? Aprendendo ou não. Sofrente ou sorrindo. Esteja certo: Vai passar!



Written by Eduardo Elias in Pensando on Sat 16 April 2011. Tags: Escolhas,

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